Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 56
Filtrar
1.
São Paulo; s.n; 2023. 134 p.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: biblio-1531565

RESUMEN

Introdução: A agrobiodiversidade é recurso essencial para a promoção de dietas e sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis. Apesar disso, a agrobiodiversidade global está em declínio, especialmente a diversidade de espécies vegetais utilizadas para consumo humano. Objetivo: Esta tese buscou estudar a agrobiodiversidade mobilizada pela aquisição domiciliar de alimentos no Brasil e a influência que padrões de aquisição de alimentos ultraprocessados e de carne bovina exercem sobre a agrobiodiversidade. Métodos: Estudo transversal em que foram analisados dados da Pesquisa Nacional de Orçamentos Familiares 2017-18 a fim de estimar a quantidade total de alimentos adquiridos. Agregados de domicílios (n=575) foram utilizados como unidade de análise do estudo. Os itens alimentares adquiridos foram classificados segundo a classificação Nova. Metodologia inédita de quatro passos foi aplicada para estimar a diversidade de espécies subjacentes às aquisições domiciliares de alimentos. O índice de Shannon foi utilizado para avaliar a diversidade de espécies vegetais mobilizadas. Modelos de regressão linear foram utilizados para testar associações entre a participação da carne bovina e de alimentos ultraprocessados no total adquirido e o índice de Shannon. O primeiro manuscrito apresenta as hipóteses desta tese e ressalta a ausência do debate a respeito dos efeitos dos alimentos ultraprocessados sobre a agrobiodiversidade nas agendas internacionais de sistemas alimentares, biodiversidade e mudanças climáticas. O segundo manuscrito descreve a abordagem metodológica utilizada para estimar a agrobiodiversidade demandada pela dieta, bem como aplicar esta abordagem em dados de aquisição de alimentos no Brasil. O terceiro manuscrito descreve a diversidade de espécies vegetais mobilizadas pela população brasileira, além de investigar o impacto de diferentes padrões de aquisição (de ultraprocessados e de carne bovina) sobre a diversidade de espécies vegetais mobilizadas. Resultados: Mais de 95% da quantidade total de espécies vegetais mobilizadas pela aquisição domiciliar de alimentos no Brasil foram provenientes de apenas seis espécies: braquiária, milho, soja, arroz, cana-de-açúcar e trigo. O valor médio do índice de Shannon relativo à diversidade de espécies vegetais mobilizadas foi de 0,86 indicando baixa diversidade. Os efeitos simultâneos da participação de alimentos ultraprocessados e da carne bovina no total adquirido sobre a diversidade de espécies vegetais mobilizadas mostraram que os valores médios ajustados do índice de diversidade diminuíram significativamente em todos os cenários de aquisição de alimentos ultraprocessados com o aumento da participação de carne no total adquirido. De forma semelhante, o índice de Shannon tendeu a diminuir significativamente em todos os cenários de aquisição de carne bovina com aumento da participação de ultraprocessados no total adquirido, com exceção do último quinto de participação da carne bovina (p>0,05). O índice de Shannon caiu pela metade (51%) passando de um cenário com menor participação de ultraprocessados e de carne bovina (1,22) para um cenário com a maior participação de ambos os grupos (0,60). Conclusões: Os resultados deste estudo demonstram uma baixa diversidade de espécies vegetais mobilizadas por agregados de domicílios brasileiros, com alta concentração em um número muito reduzido de espécies. Observou-se piora da diversidade de espécies mobilizadas com o aumento da participação de alimentos ultraprocessados e da carne bovina.


Introduction: Agrobiodiversity is key for promoting healthy diets and moving towards more sustainable food systems. Despite this, global agrobiodiversity is declining, especially the diversity of plant species used for human consumption. Objective: This thesis aims to study the agrobiodiversity mobilized by household food acquisition in Brazil and the influence that ultra-processed food and beef acquisitions might exert on agrobiodiversity. Methods: Cross-sectional study in which data from the 2017-18 National Household Budget Survey were used to quantify the total amount of foods purchased. Household aggregates (n=575) were used as the unit of analysis. All food items were classified according to the Nova classification system. A sequential, four-step approach was applied to estimate the plant species underlying household food acquisitions. The Shannon index was used to evaluate the diversity of plant species mobilized. Linear regression models were used to test associations between the share of beef and of ultra-processed foods in total food acquisition and the Shannon index. The first manuscript presents the hypotheses of this thesis and highlights the lack of debate around the effects of ultra-processed foods on agrobiodiversity in global food systems fora, biodiversity conventions and climate change conferences. The second manuscript describes the methodological approach used to estimate the agrobiodiversity linked to human diet, and applies this approach to Brazilian food purchase data. The third manuscript describes the diversity of plant species mobilized by the Brazilian population, and investigates the impact of different food acquisition patterns (with a focus on ultra-processed foods and beef) on the diversity of plant species mobilized. Results: More than 95% of the total amount of plant species required by Brazilian household food acquisitions came from only six species - brachiaria, maize, soybean, rice, sugarcane and wheat. The average Shannon index relative to the diversity of plant species that underlie household food acquisitions in Brazil was 0.86, indicating low diversity. Adjusted mean values of the diversity index decreased significantly as the share of beef to total food acquisition increased, in all scenarios of ultra-processed food acquisition. Similarly, the Shannon index tended to significantly decrease with an increase in the share of ultra-processed foods to total food acquisition in all scenarios of beef acquisition, except in the fifth quintile of beef (p>0.05). The Shannon index decreased by half (51%) moving from a scenario with the lowest share of both ultra-processed foods and beef to total food acquisition (1.22) to a scenario with the highest share of both food groups (0.60). Conclusion: Our findings demonstrate a low diversity of species mobilized by Brazilian household aggregates and a high concentration in a small number of species. The diversity of species mobilized decreased with an increase in both the share of ultra-processed foods and of beef in total food acquisitions.


Asunto(s)
Biodiversidad , Ingestión de Alimentos , Alimentos/economía , Alimentos Procesados , Carne
2.
São Paulo; s.n; 2022. 170 p.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: biblio-1378335

RESUMEN

Introdução: Ter uma alimentação adequada e saudável envolve diferentes aspectos, entre os quais o custo é um dos principais determinantes. Objetivo: Investigar os custos da alimentação em amostra representativa da população residente no município de São Paulo em 2003, 2008 e 2015. Métodos: Foram utilizados dados do estudo transversal, base populacional, ISA-Nutrição, com residentes no município de São Paulo. Dados socioeconômicos e estilo de vida foram coletados em visitas domiciliares e inquérito telefônico e, consumo alimentar, por dois recordatórios de 24 horas. Para avaliação da qualidade e classificação da dieta foram utilizados: Índice de Qualidade da Dieta Revisado - IQD-R, grupos de alimentos de proteção ou de risco para doenças cardiometabólicas baseados na classificação What we eat in América? (WEEIA), adaptada para América Latina e análise da aderência às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto ao consumo de frutas, verduras e legumes, açúcar, sódio e gordura saturada. A estimativa de custos da alimentação foi baseada em preços dos alimentos das Pesquisas de Orçamento Familiar (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo adotados critérios definidos de pareamento para linkage (ano de estudo, renda familiar per capita, perfil familiar), incluindo, aplicação de fatores de cocção e conversão, assim como uso de deflatores para comparação entre diferentes períodos. Elasticidades da demanda por alimentos foram analisadas utilizando-se regressão log-linear (endogeneidade/teste Durbin-Wu-Hausman). Associação entre custo e qualidade da dieta foi avaliada por meio de custo-efetividade/incremental. Resultados: De 2003 a 2015, houve aumento nos preços por caloria de cereais integrais e carne vermelha. Por outro lado, queda para frutas, verduras/legumes, feijão, leguminosas, oleaginosas/sementes e peixes/frutos do mar. Elasticidades-preço destes grupos de alimentos apresentaram coeficientes negativos, mostrando tendência de redução do consumo devido ao aumento dos preços. Cereais integrais mostraram complementaridade com oleaginosas e sementes, enquanto verduras/legumes, complementaridade com carnes processadas em 2003 e 2015, e oleaginosas/sementes em 2008 e 2015. Frutas e bebidas açucaradas apresentaram relação de substituição. Em 2015, dietas que apresentaram maior aderência às recomendações dietéticas (IQD-R - maiores pontuações) possuíam maior custo. No entanto, maior aderência às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto ao consumo de frutas, verduras/legumes, sódio, açúcares e gordura saturada representou menor custo. Indivíduos que compraram alimentos em feiras livres tiveram menor custo da dieta e aqueles com renda inferior a um salário-mínimo comprometem quase totalidade do orçamento familiar com alimentação (99,49%). Verifica-se maior participação no custo da dieta, do grupo das carnes, independente da qualidade da dieta. Conclusões: O método linkage constituiu-se um recurso importante para avaliação do custo das dietas em estudos em que estas informações estão ausentes. Devido à alta elasticidade-preço no período avaliado (12 anos), consumidores do município de São Paulo responderam ao aumento dos preços com redução do consumo. Grandes mudanças nos preços relativos de bebidas açucaradas deveriam ser necessárias para reduzir seu consumo, com possibilidade de substituição às frutas. Impostos para carnes ou subsídios para legumes e verduras devem considerar potenciais efeitos cruzados. Por outro lado, subsídios, aos cereais integrais, beneficiaria o consumo de oleaginosas e sementes. Maior custo de dietas apresentou maior aderência às recomendações dietéticas e local de compra de alimentos (feiras livres) melhoria na qualidade nutricional da dieta com menor custo.


Introduction: Having an adequate and healthy diet involves different aspects, among which cost is one of the main determinants. Objective: To investigate the costs of food in a representative sample of the population living in São Paulo in samples from the years 2003, 2008 and 2015. Methods: We used data from the cross-sectional, population-based study, ISA-Nutrition, with residents in the municipality of São Paulo in 2003, 2008, and 2015. Socioeconomic and lifestyle data were collected in home visits and telephone survey and, food intake, by two 24-hour recall. To evaluate the quality and classification of diet, we used: the Brazilian Health Eating Index - Revised (BHEI-R); protection or risk groups for cardiometabolic diseases based on the "What we eat in America?" (WEEIA) classification, adapted for Latin America and analysis of adherence to World Health Organization (WHO) recommendations for fruit and vegetable consumption, sugar, sodium, and saturated fat. The estimation of food costs was based on food prices from the Household Budget Surveys (HBS) of the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), adopting well-defined pairing criteria for linkage (year of study, per capita family income, family profile), including the application of cooking and conversion factors, as well as the use of deflators for comparison between different periods. Food demand elasticities were analyzed using log-linear regression (endogeneity/Durbin-Wu-Hausman test). Association between cost and diet quality was assessed using cost-effectiveness/incremental. Results: From 2003 to 2015, there was an increase in prices per calorie for whole grains and red meat. On the other hand, declines for fruits, vegetables/legumes, beans, legumes, oilseeds/seeds, and fish/seafood. The price elasticities of these food groups showed negative coefficients, showing a tendency of consumption to decrease due to price increases. Whole grains showed complementarity with oilseeds and seeds, while vegetables/legumes, complementarity with processed meats in 2003 and 2015, and oilseeds/seeds in 2008 and 2015. Fruits and sugar-sweetened beverages showed a substitution relationship. In 2015, diets that showed higher adherence to dietary recommendations (BHEI-R - higher scores) had higher cost. However, higher adherence to World Health Organization (WHO) recommendations for fruit, vegetable intake, sodium, sugars, and saturated fat represented lower cost. Individuals who bought food at street markets had lower dietary costs and those with incomes below one minimum wage spent almost the entire family budget on food (99.49%). There was a greater participation of the meat group in the cost of the diet, regardless of the quality of the diet. Conclusions: The linkage method can be an important resource for evaluating the cost of diets in studies where this information is absent. Due to the high price elasticity over the evaluated period (12 years), consumers in São Paulo responded to price increases by reducing consumption. Large changes in the relative prices of sugar-sweetened beverages would be necessary to reduce their consumption, with the possibility of substitution to fruit. Taxes for meat or subsidies for vegetables should consider potential cross effects. Subsidies, to whole grains, would benefit the consumption of oilseeds and seeds. Higher cost of diets showed greater adherence to dietary recommendations and location of food purchase (street markets) improved nutritional diet quality at lower cost.


Asunto(s)
Dieta/economía , Ingestión de Alimentos , Economía , Alimentos/economía
3.
s.l; s.n; mar. 2021.
No convencional en Español | BRISA, LILACS, MINSALCHILE | ID: biblio-1281512

RESUMEN

INTRODUCCIÓN: La malnutrición por exceso, junto con las enfermedades crónicas no transmisibles, se han convertido en un importante problema de salud pública a nivel global. En el mundo, alrededor de un 39% de la población adulta presenta sobrepeso y un 13% obesidad (1). Una dieta insuficiente, alta en calorías, grasas y azúcares, está estrechamente relacionada con enfermedades crónicas no transmisibles (cáncer, diabetes, hipertensión, enfermedades cardiovasculares, entre otras) (2,3). Así mismo, se ha descrito que una dieta saludable podría prevenir una de cada cinco muertes a nivel mundial, independiente del sexo, edad o nivel socioeconómico (2). Chile presenta una de las prevalencias más altas de sobrepeso y obesidad en adultos a nivel mundial, con un 75%, según los datos de la última Encuesta Nacional de Salud (ENS) (4). Un 82% de la carga de enfermedad en Chile está dada por las enfermedades crónicas no transmisibles, como diabetes, cáncer, hipertensión y enfermedades cardiovasculares (5). Como ejemplo, la diabetes en Chile causó 3.426 muertes en el año 2014. La prevalencia de diabetes en personas mayores de 15 años alcanza al 10%, mientras que la prevalencia de hipertensión llega al 28% y las enfermedades cardiovasculares al 27% (5). El gasto público total relacionado con obesidad en Chile llega a un 3%, lo que equivale al 0,5% del Producto Interno Bruto (PIB) chileno, equivalente a 455 mil millones de pesos anuales (6,7). OBJETIVO DE ESTA SÍNTESIS: Informar la toma de decisiones respecto de los efectos que tendría la aplicación de un impuesto a alimentos sólidos "altos en" nutrientes críticos en la población general. Se presentan los principales hallazgos encontrados en la evidencia recopilada, además de algunas consideraciones sobre la implementación relacionadas a la intervención estudiada. RESUMEN DE HALLAZGOS: Esta síntesis busca aportar evidencia sobre el efecto que tendría un programa de impuestos a alimentos sólidos altos en nutrientes críticos (azúcar, grasas, grasas saturadas) o en calorías, sobre el consumo de ellos en la población general. Se utilizó como comparador el escenario donde no se implementan impuestos a nutrientes críticos en alimentos sólidos. Para esta síntesis, se considera la definición de alimentos sólidos del Reglamento Sanitario de los Alimentos, la que señala lo siguiente: "será sólido si su contenido neto está expresado en gramos u otra medida equivalente. En el caso de los productos alimenticios que se consuman reconstituidos, se entenderá como sólido o líquido según como sea el producto listo para consumir, de acuerdo a las instrucciones de reconstitución (17)". Al realizar la búsqueda, los títulos y resúmenes fueron seleccionados por dos revisoras independientes, discutiendo cada uno de los disensos encontrados. Se encontraron inicialmente 162 revisiones sistemáticas (RS). De éstas, se incluyeron sólo las RS que evaluaran el efecto de los impuestos sobre el consumo, independiente de si eran basadas en contextos reales o simulados. Se excluyen 150 RS por no responder a la pregunta. De esta forma, se utilizaron 12 revisiones sistemáticas (9,13,18­27) publicadas entre 2010 y 2020. De ellas, se seleccionaron los estudios primarios con intervenciones que consideraron estrategias de cambios de precios debido a los impuestos y que evaluaron el efecto del impuesto sobre el consumo de los alimentos gravados. CONSIDERACIONES DE IMPLEMENTACIÓN: Consideraciones de Aplicabilidad: La evidencia aquí contemplada se aplica solamente a impuestos a alimentos sólidos altos en los siguientes nutrientes críticos: azúcar, grasas, grasas saturadas y/o calorías y no evalúa el efecto sustitución que pudieran tener estos impuestos por sobre el consumo de otro tipo de alimentos o nutrientes (10,20,41). Del total de los estudios primarios incluidos en esta síntesis, cuatro fueron realizados en los Estados Unidos, 12 en Europa, y uno en México. La mayoría de los estudios contemplados en esta síntesis corresponden a modelos de simulaciones de impuestos ficticios o simulaciones de impuestos implementados recientemente. Solo tres de los estudios incluidos en esta síntesis mostraron resultados de impuestos reales. Consideraciones Económicas: Se ha descrito que los impuestos en alimentos y bebidas altos en nutrientes críticos muestran elasticidad en su consumo, lo que significa que la compra y consumo de estos disminuye en relación al aumento de su precio (21,22,25). Diversos estudios de costo-efectividad han mostrado que los impuestos a alimentos altos en nutrientes críticos podrían reducir los costos directos e indirectos en la salud individual, como por ejemplo disminuir el peso, disminuir la discapacidad, y mejorar la calidad de vida de las personas, además de los efectos a nivel gubernamental, como el aumento en los ingresos de las arcas fiscales (46­49). Consideraciones de Equidad: Es importante considerar el potencial impacto de las políticas fiscales en equidad. Se debe tener en cuenta si la propuesta de gravamen tendrá un impacto en restricciones de libertad de selección de productos o si aumentará inequidades, afectando de forma desproporcionadas a algunos grupos. Se ha descrito que los impuestos a alimentos y bebidas podrían tener un efecto regresivo por nivel socioeconómico (NSE), ya que las personas de menor ingreso, comparadas con las de mayor ingreso, gastan un mayor porcentaje de su sueldo en este tipo de productos. Desde una perspectiva ética, es necesario balancear el posible impacto en equidad, con la efectividad de la intervención y si la población más afectada por el aumento de impuestos es la que recibiría los mayores beneficios en salud, especialmente si las recaudaciones por los impuestos a estos alimentos son usadas para promover y sustentar programas de promoción de hábitos saludables y subvención de alimentos saludables en grupos más vulnerables (8,10,51). Consideraciones de Monitoreo y Evaluación: Es preciso considerar que existen diversos actores involucrados en la implementación de un programa de impuestos a alimentos sólidos altos en nutrientes críticos, entre los que se encuentran: Ministerio de Salud, Ministerio de Hacienda, Ministerio de Economía, Ministerio de Agricultura, productores de alimentos, industria alimentaria, sociedad de consumidores y sociedad civil. Para poder concretar un programa de impuestos exhaustivo y evaluar sus efectos es necesario incluir a todos los actores involucrados (8,10). Chile ya tiene experiencia con la implementación innovadora de impuestos a bebidas azucaradas (52,53), por lo que es crucial identificar cuáles han sido y siguen siendo los facilitadores, barreras y contratiempos que se identificaron en este proceso. Así mismo, y como lo plantea Caro et al (52), junto con Nakamura (53) et al, se recomienda efectuar evaluaciones a corto, mediano y largo plazo, desde el comienzo de la ejecución de los impuestos, idealmente, incluyendo un grupo control para comparaciones. La literatura también sugiere analizar las posibles diferencias en consumo por NSE (52­54). Finalmente, cabe destacar que el monitoreo y evaluación de impuestos a alimentos sólidos altos en nutrientes críticos debe ser de alta calidad, y libre de cualquier tipo de conflicto de interés, independiente de los desenlaces de la implementación de la estrategia (10).


Asunto(s)
Humanos , Alimentos Formulados/efectos adversos , Alimentos/economía , Enfermedades no Transmisibles/epidemiología , Obesidad/epidemiología , Evaluación de la Tecnología Biomédica , Evaluación en Salud
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(3): 1129-1135, mar. 2020. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1089467

RESUMEN

Resumo Um dos maiores problemas atuais da população é a deficiência de nutrientes. Estudos indicam que consumidores consideram o preço dos alimentos mais relevante do que os valores nutricionais. Assim, este trabalho objetivou comparar o custo dos nutrientes de alimentos típicos da dieta brasileira, realizando coletas de preços em mercados virtuais e calculando o custo para se atingir 30% das necessidades diárias de um adulto saudável para oito nutrientes. A carne de frango foi a fonte mais barata de proteína. A fibra de cereal teve o menor custo para fibra e ferro. As fontes mais baratas de cálcio foram o Ovomaltine e os lácteos, e o fígado bovino foi o alimento melhor ranqueado para vitamina A. A vitamina C foi o nutriente mais barato na dieta brasileira, e o suco de acerola a fonte mais barata deste nutriente. Os lácteos ocuparam as seis primeiras posições no "ranking" da vitamina D, e nozes e sementes apresentaram o menor custo para vitamina E. Os resultados mostraram que os consumidores brasileiros podem alcançar a ingestão recomendada de nutrientes considerados críticos a um baixo custo por meio da aquisição dos alimentos melhor ranqueados. No entanto, esse ranqueamento deve ser ponderado em função da qualidade do alimento, conforme preconiza o Novo Guia Alimentar para a População Brasileira.


Abstract Nutrient deficiency is one of the major problems of the human population today. Studies indicate that consumers consider that the price of food is more relevant than its nutritional value. Therefore, this work sought to compare the costs of nutrients provided by typical foods found in the Brazilian diet. Food prices available in virtual markets were collected, and the costs to meet 30% of the daily recommendations for a healthy adult were calculated for eight nutrients. Poultry was found to be the cheapest source of protein. Cereal fiber had the lowest cost for both fiber and iron. The cheapest sources of calcium were Ovaltine and dairy products, whereas cow`s liver was the best ranked food for vitamin A. Vitamin C was found to be the cheapest nutrient in the Brazilian diet, with acerola juice being the cheapest source of this nutrient. Dairy products occupied the first six positions in the ranking of vitamin D, while nuts and seeds were the cheapest sources of vitamin E. The results showed that Brazilian consumers can meet the recommended intake of critical nutrients at a low cost through the purchase of the best ranked foods. However, this ranking should be weighted according to the food quality, as recommended in the New Dietary Guidelines for the Brazilian Population.


Asunto(s)
Humanos , Análisis Costo-Beneficio , Alimentos/economía , Valor Nutritivo , Brasil , Ingesta Diaria Recomendada
5.
Belo Horizonte; s.n; 2020. 171 p. ilus, graf, tab.
Tesis en Portugués | LILACS, BDENF | ID: biblio-1372699

RESUMEN

Introdução: Sabe-se que o cenário global de preço dos alimentos contribui para a epidemia de obesidade por meio do incentivo ao consumo de alimentos não saudáveis. No entanto, a real magnitude da influência do preço de alimentos sobre o estado nutricional e o consumo alimentar no Brasil permanece incerta. Objetivos: Analisar a associação entre o preço dos alimentos, o consumo de bebidas adoçadas e o estado nutricional da população brasileira. Métodos (Manuscrito 1): Estudo em painel envolvendo dados ecológicos de 10 capitais brasileiras e do Distrito Federal para o período entre 2007 e 2018. Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008/9 foram usados para calcular o preço dos grupos de alimentos que, acrescidos de dados do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor, resultaram em uma série de preços por cidade para cada um dos anos. A prevalência de indicadores de consumo de bebidas adoçadas em cada cidade, por ano, foi obtida no VIGITEL. A relação entre preço e consumo foi estudada a partir de modelos de regressão de efeito fixo para dados em painel. (Manuscrito 2): Estudo transversal com dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008/9. Foram utilizadas informações aferidas de peso e altura de todos os indivíduos, assim como de preço dos alimentos adquiridos para consumo domiciliar. Modelos de regressão multivariada (log-log) foram utilizados para estimar a elasticidade-preço da prevalência de excesso de peso e obesidade para toda a população e para dois estratos de renda do país. (Manuscrito 3): A base de dados desenvolvida para o primeiro artigo foi utilizada, assumindo-se como desfecho o IMC médio nas localidades estudadas (com base nas informações autorreferidas de peso e altura disponíveis no VIGITEL). O preço relativo dos alimentos saudáveis (em relação aos ultraprocessados) foi estimado para cada localidade em cada ano. Modelos de regressão de efeito fixo para dados em painel foram estimados para analisar a relação entre o preço dos alimentos e o IMC médio da população. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos da Universidade Federal de Minas Gerais (COEP/UFMG) (CAAE nº 88465018.1.0000.5149). Resultados: O preço das bebidas adoçadas esteve inversamente associado ao seu consumo. Estimamos que um aumento de 1,00% no preço das bebidas adoçadas diminuiria 1,25% a prevalência do seu consumo regular entre as mulheres e 1,57% entre os homens. Encontrou-se também uma associação inversa entre preço de alimentos ultraprocessados e prevalência de sobrepeso e obesidade no Brasil. Observamos que o aumento de 1,00% no preço dos alimentos ultraprocessados levaria a uma diminuição na prevalência de excesso de peso e obesidade de 0,33% e 0,59%, respectivamente. Para o grupo de menor renda, o efeito do preço dos alimentos ultraprocessados foi maior. Por fim, o preço relativo dos alimentos saudáveis associou-se positivamente ao IMC da população. Observamos que um aumento de 10,0% no preço relativo de alimentos saudáveis (não ultraprocessados) levaria a um aumento de 0,3% no IMC médio (0,4% para mulheres e 0,2% para homens). Conclusões: Concluímos que existe uma relação entre o preço dos alimentos, o consumo de bebidas adoçadas e a obesidade no Brasil. A adoção de medidas fiscais, como a tributação de alimentos ultraprocessados, desponta como ferramenta proeminente no controle de obesidade e outros resultados negativos para a saúde.


Introduction: It is known that the global food prices scenario contributes to the obesity epidemic by encouraging the consumption of unhealthy foods. However, the real magnitude of the influence of food prices on nutritional status and food consumption in Brazil remains uncertain. Objective: To analyze the association between food prices, consumption of sweetened beverages and nutritional status of the Brazilian population. Methods (Manuscript 1): Panel study involving ecological data from 10 Brazilian capitals and the Federal District for the period between 2007 and 2018. Data from the Household Budget Survey (HBS 2008/9) were used to calculate the price of food groups that, added data from the National Consumer Price Index System resulted in a series of prices per city for each year. The prevalence indicators of sweetened beverages consumption in each city per year were obtained from VIGITEL. The relationship between price and consumption was studied using fixed-effect regression models for panel data. (Manuscript 2): Cross-sectional study with data from the Household Budget Survey (HBS 2008/9). Information on the weight and height of all individuals was used, as well as the price of food purchased for household consumption. Multivariate regression models (log-log) were used to estimate the price elasticity of the prevalence of overweight and obesity for the entire population and for two income strata in the country. (Manuscript 3): The database developed for the first article was used, assuming the mean BMI in the studied locations as an outcome (based on self-reported weight and height information available at VIGITEL). The relative price of healthy foods (in relation to ultra-processed foods) was estimated for each location in each year. Fixed-effect regression models for panel data were estimated to analyze the relationship between the food prices and the mean BMI of the population. The study was approved by the Research Ethics Committee involving Human Beings at the Federal University of Minas Gerais (COEP / UFMG) (CAAE nº 88465018.1.0000.5149). Results: The sweetened beverages price was inversely associated with their consumption. We estimate that a 1.00% increase in the sweetened beverages price would decrease 1.25% the prevalence of sweetened beverages regular consumption among women and 1.57% among men. An inverse association was also found between the price of ultra-processed foods and the prevalence of overweight and obesity in Brazil. We observed that the 1.00% increase in the price of ultra-processed foods would lead to a decrease in the prevalence of overweight and obesity of 0.33% and 0.59%, respectively. For the lower income group, the effect of the price of ultra-processed foods was greater. Finally, the relative price of healthy foods (non-ultra-processed foods) was positively associated with the population's BMI. We observed that a 10.0% increase in the relative price of non-ultra-processed foods would lead to a 0.3% increase in the average BMI (0.4% for women and 0.2% for men). Conclusions: We conclude that there is an association between the food prices, sweetened beverages consumption and nutritional status in Brazil. The adoption of fiscal measures, such as the taxation of ultra-processed foods, emerges as a prominent tool in the control of obesity and other negative health outcomes


Asunto(s)
Alimentos/economía , Bebidas Endulzadas Artificialmente , Bebidas Azucaradas , Obesidad , Brasil , Salud Pública , Tesis Académica , Ingestión de Alimentos , Economía , Sobrepeso
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(12): 4189-4197, Dec. 2018. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-974760

RESUMEN

Resumo O objetivo foi analisar o investimento financeiro para a aquisição de alimentos destinados à alimentação escolar em um município no Sul do Brasil. As licitações, as chamadas públicas e a prestação de contas do PNAE foram analisadas por meio das variáveis: I) valores de complementação financeira do município; II) percentual de recursos destinado à compra de alimentos da Agricultura Familiar (AF) e aos alimentos Recomendados, Restritos, Proibidos e outros. Comparação de proporções foi o teste utilizado para identificar diferenças entre investimentos. A complementação financeira do município denotou 65% do total. O valor total empregado para a aquisição de alimentos foi: 65,5% Recomendados, 27,9% Restritos, 6,5% Outros e 0% Proibidos. Os gastos com alimentos Recomendados foram maiores (p < 0,001) do que com os demais grupos. A AF forneceu exclusivamente alimentos Recomendados, representando 12,1% do investimento total (municipal e federal) e 29,5% dos recursos federais. A compra direta da AF contribuiu para aquisição de alimentos Recomendados. A complementação financeira do município não foi direcionada à AF, podendo comprometer o potencial do programa de alimentação escolar na promoção de sistemas agroalimentares sustentáveis, saudáveis e locais.


Abstract This study aimed to analyze the financial investment used for the procurement of food for the Brazilian National School Food Program (PNAE) in a city in the South of Brazil. The bidding process, the public calls and accountability reports of the PNAE were analyzed in the following variables: I) municipal financial complementation values; II) percentage of resources used to purchase foods from Family Farmer (FF), and Recommended, Restricted, Prohibited and others foods. The comparison of proportions was employed as a test to identify differences between investments. The municipal financial complementation was 65% of the total. The total amount used to purchase foods was distributed as follows: 65.5% for the Recommended, 27.9% for the Restricted, 6.5% for the Other and 0% for the Prohibited. The expenditure on Recommended foods was higher (p < 0.001) compared to the remaining groups. FF provided only Recommended foods, representing 12.1% of total (municipality and federal) expenditure and 29.5% of total federal funds. The direct purchase from FF contributed to the purchase of recommended foods. The municipal financial complementation was not geared to FA, which can compromise the potential of the school food program to promote healthy and sustainable food systems.


Asunto(s)
Humanos , Instituciones Académicas , Alimentos/economía , Servicios de Alimentación/economía , Abastecimiento de Alimentos/economía , Brasil , Estudios Transversales , Promoción de la Salud/economía , Promoción de la Salud/métodos
7.
Salud pública Méx ; 60(5): 586-591, sep.-oct. 2018.
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-1004658

RESUMEN

Resumen: En 2014, el gobierno mexicano implementó una política fiscal para disminuir el consumo de bebidas azucaradas y alimentos no básicos con alta densidad energética. Este documento resume y analiza los estudios que han evaluado el impacto observado y esperado de los impuestos a alimentos y bebidas no saludables en México. La implementación de impuestos ha logrado disminuir las compras de bebidas azucaradas en 7.6% y alimentos no básicos con alta densidad energética en 7.4%. La reducción de consumo de bebidas azucaradas podría reducir la obesidad en 2.5%, prevenir 20 000 casos de enfermedad cardiovascular y 189 000 casos de diabetes al año 2022, así como prevenir 2 000 muertes. Además, se espera que estos impuestos ayuden a reducir en 1 173 millones de dólares los costos de atención a la salud. Los impuestos a alimentos no saludables deben fortalecerse y permanecer como parte integral de la estrategia nacional dirigida a reducir la obesidad y las enfermedades crónicas en México.


Abstract: In 2014 the Mexican government implemented taxes to reduce the consumption of sugar-sweetened beverages and nonessential energy-dense foods. In this manuscript, we analyze the scientific evidence linking the consumption of these products to chronic diseases, and summarize the studies that have evaluated the observed and expected impact of food taxes in Mexico. The implementation of taxes to unhealthy foods has reduced purchases of sugar-sweetened beverages in 7.6% and nonessential energy-dense foods in 7.4%. A reduction in consumption could decrease obesity prevalence by 2.5%; prevent 20 000 cardiovascular disease events; 189 000 diabetes cases; and 20 000 cardiovascular deaths. Additionally, this impact could save nearly 1 173 million dollars from healthcare costs. Taxes to unhealthy foods should be strengthened up and remain as an integral part of the national strategy to reduce obesity and chronic diseases in Mexico.


Asunto(s)
Humanos , Edulcorantes/economía , Impuestos , Bebidas/economía , Política Nutricional , Alimentos/economía , Ingestión de Energía , México
8.
Salud pública Méx ; 59(6): 612-620, nov.-dic. 2017. tab, graf
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-903828

RESUMEN

Resumen: Objetivo: Analizar la proporción del gasto y de su frecuencia en alimentos y bebidas consumidos dentro y fuera del hogar, en los ámbitos nacional y regional en México entre 1984 y 2014. Material y métodos: Se analizaron datos de la Encuesta Nacional de Ingresos y Gastos de los Hogares (ENIGH) 1984, 1994, 2005 y 2014 sobre el gasto monetario de los hogares en alimentos y bebidas. Se utilizaron estadísticas descriptivas tales como porcentajes, tasas de crecimiento y tablas de contingencia. Resultados: Se encontraron cambios en patrones del gasto alimentario a nivel nacional y regional. Aumentó la proporción del gasto y de su frecuencia en bebidas no alcohólicas, alimentos preparados, comidas fuera de casa y cereales. Disminuyó la proporción del gasto y de su frecuencia en aceites y grasas, frutas, vegetales y azúcares y mieles. Conclusiones: Los cambios detectados pueden estar relacionados con transformaciones políticas, económicas, sociales y culturales manifestadas en las últimas décadas.


Abstract: Objective: To analyze the proportion of expenditure and its frequency in food and beverages consumed inside and outside of households, at national and regional level, in Mexico between 1984 and 2014. Materials and methods: It analyzes data of household expenditure of food and beverages taken from the National Survey of Mexican Household Income and Expenditures 1984, 1994, 2005 and 2014. It conducted descriptive statistics analyses such as percentages, growth rates and crosstabs. Results: There were changes in food expenditure patterns at national and regional level. The proportion of expenditure and its frequency increased in non-alcoholic beverages, prepared food, meals made outside home and cereals. The proportion of expenditure and its frequency decreased in oils and fats, fruits, vegetables, sugar and honeys. Conclusion: These changes can be related to political, economic, social and cultural transformations experienced in the last decades.


Asunto(s)
Humanos , Bebidas/economía , Gastos en Salud/estadística & datos numéricos , Conducta Alimentaria , Alimentos/economía , Cambio Social , Composición Familiar , Encuestas y Cuestionarios , México
9.
Salud pública Méx ; 59(5): 512-517, Sep.-Oct. 2017. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-903810

RESUMEN

Abstract: Objective: To estimate the dietary contribution of taxed beverages and foods. Materials and methods: Using 24-hour diet recall data from the Ensanut 2012 (n=10 096), we estimated the contribution of the items which were taxed in 2014 to the total energy, added sugar, and saturated fat intakes in the entire sample and by sociodemographic characteristics. Results: The contributions for energy, added sugar, and saturated fat were found to be 5.5, 38.1, and 0.4%, respectively, for the taxed beverages, and 14.4, 23.8, and 21.4%, respectively, for the taxed foods. Children and adolescents (vs. adults), medium and high socioeconomic status (vs. low), urban area (vs. rural), and North and Center region (vs. South) had higher energy contribution of taxed beverages and foods. The energy contribution was similar between males and females. Conclusions: These taxes covered an important proportion of Mexicans' diet and therefore have the potential to improve it meaningfully.


Resumen: Objetivo: Estimar la contribución dietética de las bebidas y alimentos con impuesto. Material y métodos: Con el recordatorio de 24-horas de la Ensanut 2012 (n=10 096), estimamos la contribución de los productos con impuesto en 2014 al consumo total de energía, azúcar añadido y grasa saturada en toda la muestra y por sociodemográficos. Resultados: La contribución de energía, azúcar añadido y grasa saturada fue 5.5, 38.1 y 0.4%, respectivamente, para bebidas con impuesto y 14.4, 23.8 y 21.4%, respectivamente, para alimentos con impuesto. Los niños y adolescentes (vs. adultos), nivel socioeconómico medio y alto (vs. bajo), área urbana (vs. rural), y región Norte y Centro (vs. Sur) tuvieron una contribución de energía mayor de bebidas y alimentos con impuesto. La contribución fue similar entre hombres y mujeres. Conclusión: Estos impuestos cubren una proporción importante de la dieta mexicana y por lo tanto tienen el potencial de mejorarla de manera relevante.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Lactante , Preescolar , Niño , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Adulto Joven , Bebidas/análisis , Grasas de la Dieta/análisis , Sacarosa en la Dieta/análisis , Dieta/estadística & datos numéricos , Ácidos Grasos/análisis , Alimentos/economía , Factores Socioeconómicos , Impuestos , Bebidas/economía , Ingestión de Energía , Estudios Transversales , México
10.
Arch. latinoam. nutr ; 66(4): 272-278, dic. 2016. tab, graf
Artículo en Español | LILACS, LIVECS | ID: biblio-838453

RESUMEN

La implementación de guías alimentarias basadas en alimentos (GABA) es una estrategia usada por países latinoamericanos para promover una dieta saludable y disminuir las tasas de obesidad.Sin embargo, evidencia sugiere que una alimentación saludable tiene un mayor precio que una no saludable. Nuestro objetivo fue comparar el precio de una dieta saludable (DS) que cumple las GABA chilenascon una dieta no saludable (DNS), y asociar su precio con la densidad energética en la Región Metropolitana (RM) de Chile. La DS fue obtenida del libro “Cocina saludable: cómo incluir 5 porciones de frutas y verduras por día”,publicación oficial del Gobierno de Chile que describe un menú mensual que cumple con las GABA chilenas. La DNS se obtuvo al remplazar preparaciones en la DS por alimentos envasados o preparaciones de consumo típico en Chile. Los precios de alimentos fueron calculados a partir de bases de datos gubernamentales y de supermercados en línea para la RM de Chile. En comparación con la DS, la DNS presenta una menor calidad de alimentación y es hipercalórica con un mayor aporte de energía proveniente de grasas. Nuestros resultados indicanuna relación inversa entre densidad calórica y precio de grupos alimentarios y un mayor precio de la DS en comparación con la DNS. Estos resultados sugieren que una DS dieta que cumple con las GABA chilenas tiene un mayor precio, lo que podría limitar su implementación y la transición hacia patrones de alimentación saludables en laRM de Chile(AU)


. Comparison of price between a healthy and un healthy diet in the Metropolitan Region, Chile. Obesity remains a serious public health problem worldwide and in Latin America. The implementation of dietary guidelines is a strategy used in Chile and other Latin-American countries to promote healthy eating habits. Evidence from studies in US and Europe suggests that healthy eating patterns have a higher price compared to unhealthy food options. However, this has not been evaluated in Chile. Our goal was to compare the price and relation to energetic density of a healthy diet (HD) that follows the Chilean dietary with an unhealthy diet (UD) in the Metropolitan Region (MR), the most densely populated demographical division in Chile. The HD was obtained from the publication “Cocinasaludable: cómoincluir 5 porciones de frutas y verduras por día”, a book of recipessponsored by theChilean governmentto promote intake of fruits and vegetables that fulfills the Chilean dietary guidelines. The UD was obtained by replacing recipesand food items from the DS with processed foods and recipes typically consumed in Chile. The price database was compiled from databases of the Chilean Government and online retailers at MR. The UD has higher energy density, has higher energy from fats and a lower healthy eating index compared with the HD. Price analysis indicated an inverse relation between caloric density and price for food groups and that the UD has an overall lower price compared to the HD. Our results suggest that the higher price of a HD in compliance with the Chilean dietary guidelines could hinder their implementation in the MR, and the transition towards healthy eating habits among its population(AU)


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Guías Alimentarias , Conducta Alimentaria , Alimentos/economía , Obesidad/complicaciones , Obesidad/epidemiología , Enfermedades Cardiovasculares , Indicadores de Calidad de Vida , Enfermedad Crónica , Diabetes Mellitus
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(8): e00104715, 2016. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-952302

RESUMEN

Resumo: Estudo com objetivo de descrever o preço dos grupos de alimentos consumidos no Brasil considerando a natureza, a extensão e o propósito de seu processamento. Dados provenientes da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008-2009 foram utilizados. O preço médio dos grupos (in natura, ingredientes culinários, processados e ultraprocessados) e seus respectivos subgrupos de alimentos foram estimados para o Brasil segundo renda, região e área. Os produtos in natura e ingredientes culinários apresentaram menor preço por caloria quando comparado aos demais grupos, sugerindo uma vantagem econômica no preparo de refeições no lar em comparação a sua substituição por ultraprocessados. As famílias de maior nível econômico pagaram preço mais elevado por suas aquisições, enquanto as regiões Nordeste, Norte e a área rural pagaram os menores preços. Enquanto alimentos frescos (como carnes, leite, frutas e hortaliças) tendem a custar mais caro que alimentos ultraprocessados, grãos secos (como o arroz e o feijão) despontam como uma alternativa mais econômica para adoção de práticas alimentares saudáveis.


Abstract: This study aims to describe the prices of food groups consumed in Brazil considering the nature, extent, and purpose of their processing. Data were obtained from the Brazilian Household Budget Survey for 2008-2009. The mean prices of the groups (natural, cooking ingredients, processed, and ultra-processed) and their respective food subgroups were estimated for Brazil according to income, region, and area. Natural products and cooking ingredients showed lower prices per calorie when compared to the other groups, suggesting an economic advantage to preparing meals at home when compared to replacing them with ultra-processed foods. Families with the highest income paid the highest prices for their food, while families in the Northeast and North regions and rural areas paid the lowest. While fresh foods (meat, milk, fruit, and vegetables) tend to cost more than ultra-processed foods, dry grains (like rice and beans) are a more economical alternative for adopting healthy eating practices.


Resumen: El estudio tuvo como objetivo describir el precio de los grupos de alimentos consumidos en Brasil, considerando la naturaleza, la extensión y el propósito de su procesamiento. Se utilizaron datos provenientes de la Investigación de Presupuestos Familiares de 2008-2009. Se estimó el precio medio de los grupos (in natura, ingredientes culinarios, procesados y ultraprocesados) y sus respectivos subgrupos de alimentos para Brasil según renta, región y área. Los productos in natura e ingredientes culinarios presentaron menor precio por caloría, cuando se comparan con los demás grupos, sugiriendo una ventaja económica en la preparación de comidas en el hogar, en comparación a su sustitución por alimentos ultraprocesados. Las familias de mayor nivel económico pagaron un precio más elevado por sus adquisiciones, mientras que las regiones Nordeste, Norte y el área rural pagaron menores precios. En lo referente a los alimentos frescos (como carnes, leche, frutas y hortalizas) tienden a costar más caro que los alimentos ultraprocesados, legumbres (como el arroz y los frijoles) despuntan como una alternativa más económica para adopción de prácticas alimentarias saludables.


Asunto(s)
Humanos , Culinaria/economía , Dieta/economía , Alimentos/clasificación , Alimentos/economía , Manipulación de Alimentos/economía , Brasil , Ingestión de Energía , Composición Familiar , Culinaria/estadística & datos numéricos , Dieta/estadística & datos numéricos , Conducta Alimentaria , Manipulación de Alimentos/clasificación , Renta
12.
Rev. argent. microbiol ; 47(4): 360-367, dic. 2015.
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-1141144

RESUMEN

La industria avícola se ha convertido en una importante actividad económica en Argentina. En nuestro país, el consumo de carne aviar ha experimentado un aumento sustancial en los últimos años debido al incremento y a la diversificación de la oferta de productos. Gracias a los avances tecnológicos experimentados en los últimos años (mejoras genéticas, automatizaciones, planes sanitarios, etc.), el pollo parrillero alcanza en solo 50 días el peso requerido para la faena, con 2,7kg y una conversión alimentaria de alrededor de 1,6kg de alimento/kg de carne. Para satisfacer la demanda actual y continuar en la búsqueda de mercados internacionales, los pollos parrilleros son sometidos a sistemas de crianza intensivos en confinamiento. En esos sistemas, los pollos parrilleros están expuestos diariamente a diversos factores de estrés. La suplementación con antibióticos fue ampliamente utilizada en las últimas décadas para estabilizar la microbiota intestinal, mejorar los parámetros productivos y prevenir las enfermedades aviares. Sin embargo, la utilidad de esta estrategia ha sido cuestionada debido a la aparición y propagación de bacterias resistentes a los antibióticos en la carne. Por lo tanto, hay un renovado interés en la búsqueda de alternativas viables a los antibióticos; es así que la suplementación de las dietas con probióticos se plantea como una opción interesante. Esta revisión proporciona un resumen actual sobre el empleo de probióticos en pollos parrilleros, haciendo énfasis en el papel de estos como una terapia alternativa que podría reemplazar a los antibióticos utilizados en producción y sanidad animal


The broiler industry has become an important economic activity in Argentina. Global production of broiler meat has been growing in Argentina faster than for any other meats, possibly due to declining poultry prices and increasing incomes. Modern rearing systems can produce broilers ready to slaughter in 50 days, with the required 2.7kg of weight and a feed conversion of about 1.6kg feed/kg of meat. Nevertheless, broilers raised under these intensive conditions are exposed to various stressors every day. For many years, feed supplementation with antibiotics was widely used to stabilize the gut flora, improve general parameters and prevent avian diseases. However, the utility of antibiotics has been questioned because of the emergence and spread of antibiotic-resistant bacteria in meat. Therefore, there is a renewed interest in finding viable alternatives to antibiotics. One potential method is the supplementation of broiler diets with probiotics. This review provides an updated summary of the use of probiotics to improve sanitary conditions and enhance performance in broilers, demonstrating the role of probiotics as a reliable option to replace antimicrobial growth promoters


Asunto(s)
Animales , Aves de Corral/crecimiento & desarrollo , Probióticos/administración & dosificación , Aves de Corral/microbiología , Probióticos/análisis , Microbioma Gastrointestinal/fisiología , Alimentos/economía , Antibacterianos/efectos adversos
13.
Cad. saúde pública ; 31(1): 137-148, 01/2015. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-742187

RESUMEN

O objetivo do estudo foi identificar o custo necessário para a obtenção de uma dieta saudável no Brasil e analisar o comprometimento dessa prática na renda familiar. Foram utilizados dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008. Aquisições de alimentos foram coletadas durante sete dias em 55.970 domicílios. Dois subconjuntos compostos apenas por famílias de baixa renda (≤ R$ 415,00 per capita/mês e ≤ US$ 1,00 per capita/dia) foram analisados. A partir dos alimentos obtidos, foram calculados calorias, despesa com alimentação e o preço médio dos oito grupos alimentares presentes no Guia Brasileiro. Foram comparados os gastos atuais e ideais para os oito grupos. As obtenções excederam às recomendações para feijões, óleos/gorduras, doces, carnes/ovos e não alcançaram as recomendações para frutas, hortaliças, lácteos e cereais. Atingir as recomendações aumentaria os gastos com a alimentação em 58%, para indivíduos de renda/per capita de ≤ US$ 1,00 per capita/dia, e em 39%, para indivíduos com renda ≤ R$ 415,00, e comprometeria em 145% a renda familiar. Brasileiros de menor poder aquisitivo necessitam aumentar a renda para atingir a dieta ideal.


The objective was to identify the cost of meeting the Brazilian National Dietary Guidelines and analyze the impact on family budget. Data from the Brazilian Household Budget Survey for 2008 were used. Food purchases were recorded for seven days in 55,970 households. A subset of low-income families (≤ BRL 415.00 per capita/month and ≤ US$ 1.00 per capita/day) was used for the analysis. We estimated per capita calorie availability, total food expenditures, and food prices aggregated in 8 food groups based on the Brazilian Guidelines. Each food group's share in total calories was estimated and compared to the recommendations. Actual purchases exceeded the recommendations for beans, oils/fats, sweets, and meat/eggs, and fell short for fruits, vegetables, dairy products, and grains. Meeting the recommendations would increase food expenditures by 58% among individuals with per capita income ≤ US$ 1.00/day and by 39% for those with per capita income ≤ BRL 415.00. Adoption of the recommendations would require 145% of total income. Meeting current recommendations would demand an increase in income or a policy to reduce food prices.


El objetivo de este estudio fue identificar los costes necesarios para mantener una dieta sana en Brasil y analizar la implicación de esta práctica en los ingresos. La metodología se basó en el análisis de datos de la Encuesta de Presupuestos Familiares 2008. Se recogieron las compras de alimentos durante siete días en 55.970 hogares. Se analizaron dos subconjuntos compuestos sólo por población con bajos ingresos (ingresos ≤ R$ 415,00 per cápita/mes e ingresos ≤ US$ 1,00 per cápita/día). Se estimó la disponibilidad calórica/pc de las compras actuales, el gasto total en alimentos y el precio promedio de los ocho grupos de alimentos de la guía de alimentos de Brasil, además se realizó una comparación entre el gasto con lo recomendado. Las recomendaciones se excedieron en el caso de los frijoles, aceites/grasas, dulces, carne/huevos, y no fueron las adecuadas en el caso de las frutas, verduras, lácteos y cereales. La consecución de las recomendaciones aumentaría el gasto en alimentos en un 58%, en el caso de las personas cuyos ingresos/pc fueran ≤ US$ 1,00 per cápita/día, y un 39% para las personas con ingresos ≤ R$ 415,00, comprometiendo un 145% de sus ingresos. Se debe analizar el desarrollo de una política de precios de los alimentos o aumentar los ingresos.


Asunto(s)
Humanos , Dieta/economía , Alimentos/economía , Renta/estadística & datos numéricos , Brasil , Encuestas sobre Dietas , Dieta/normas , Dieta/estadística & datos numéricos , Composición Familiar , Salud de la Familia , Conducta Alimentaria , Alimentos/normas
14.
Salud pública Méx ; 56(supl.1): s21-s30, 2014. ilus, tab
Artículo en Español | LILACS | ID: lil-736472

RESUMEN

Objetivo. Describir la variedad de la alimentación en hogares con niños menores de cinco años por nivel de inseguridad alimentaria. Material y métodos. Se analizó información de la base de datos de la Encuesta Nacional de Ingreso y Gasto en los Hogares (ENIGH) 2008, utilizando la Escala Mexicana para la Seguridad Alimentaria (EMSA) y se construyeron variables de gasto per cápita, frecuencia de compra y cantidad comprada de 12 grupos de alimentos, asociándolas con la inseguridad alimentaria (IA). Resultados. La prevalencia de hogares clasificados en inseguridad alimentaria fue de 48%. Existe una relación entre una menor variedad de alimentos y mayor IA, y un posible efecto de sustitución de fuentes de proteínas en los hogares en IA. Conclusión. Cuanto mayor IA, menor es la variedad de alimentos.


Objective. To describe the variety of feeding in households with children under five years by level of food insecurity. Materials and methods. We analyzed data from the database of the National Household Income and Expenditure Survey 2008, using the Mexican Scale for Food Security and constructed variables for "per capita expenditure", "purchase frequency" and "quantity purchased" for 12 food groups, associating them with food insecurity (FI). Results. The prevalence of households classified with food insecurity was 48%. We found a relationship between lower food variety and greater food insecurity, with a possible "substitution effect" of protein sources among households with FI. Conclusion. As food insecurity severity increased, the variety of the diet decreased.


Asunto(s)
Preescolar , Humanos , Encuestas sobre Dietas , Abastecimiento de Alimentos/estadística & datos numéricos , Alimentos/clasificación , Alimentos/economía , Renta , Proteínas en la Dieta/provisión & distribución , Conducta Alimentaria , Abastecimiento de Alimentos/economía , México
15.
Rev. saúde pública ; 47(3): 549-559, jun. 2013. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-690820

RESUMEN

OBJETIVO: Analisar a evolução dos preços relativos dos grupos de produtos alimentares e sua influência nas políticas públicas para uma alimentação saudável. MÉTODOS: Foram analisados dados do município de São Paulo de 1939 a 2010, a partir da aplicação de métodos de cálculo de números-índices. Foram utilizados dados do banco de preços e estruturas de ponderação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (1939 a 1988) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1989 a 2010). O banco de preços foi organizado, sua consistência foi testada e os preços foram deflacionados pelo Índice de Preços ao Consumidor. Os dados relativos a preços deflacionados foram calculados e agregados por categorias e grupos alimentares da pirâmide alimentar adaptada. Os índices de preços de cada grupo foram construídos aplicando a fórmula de Laspeyres modificada. O índice geral de preços da alimentação foi comparado com índices de cada grupo alimentar e respectiva categoria: alimentos in natura; alimentos industrializados; bebidas; carnes, leguminosas, leite e ovos; cereais e tubérculos; e refeições fora do domicílio. RESULTADOS: Os grupos alimentares de gorduras, óleos, condimentos, açúcares e alimentos processados (alimentos industrializados) apresentaram tendência de redução de preços em termos relativos. O índice dos alimentos in natura, como frutas e verduras, apresentaram tendência de elevação de preços. Outros grupos alimentares, como cereais, farinhas e massas, carnes, leite e ovos, apresentaram estabilidade de preços relativos ao longo do tempo. CONCLUSÕES: A evolução dos preços relativos dos alimentos no município de ...


OBJETIVO: Analizar la evolución de los precios relativos de los grupos de productos alimenticios y su influencia en las políticas públicas para una alimentación saludable. MÉTODOS: Se analizaron datos del municipio de Sao Paulo de 1939 a 2010, a partir de la aplicación de métodos de cálculo de números-índices. Se utilizaron datos del banco de precios y estructuras de ponderación de la Fundación Instituto de Pesquisas Económicas (1939 a 1988) y del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (1989 a 2010). El banco de precios fue organizado, su consistencia fue evaluada y los precios fueron deflacionados por el Índice de Precio al Consumidor. Los datos relativos a precios deflacionados fueron calculados y agregados por categorías y grupos alimenticios de la pirámide alimenticia adaptada. Los índices de precios de cada grupo fueron construidos aplicando la fórmula de Laspeyres modificada. El índice general de precios de la alimentación fue comparado con los índices de cada grupo alimenticio y respectiva categoría: alimentos in natura; alimentos industrializados; bebidas; carnes, leguminosas, leche y huevos; cereales y tubérculos y comidas ingeridas fuera del domicilio. RESULTADOS: Los grupos alimenticios de grasas, aceites, condimentos, azúcares y alimentos procesados (alimentos industrializados) presentaron tendencia de reducción de precios en términos relativos. El índice de los alimentos in natura, como frutas y verduras, presentaron tendencia de elevación de precios. Otros grupos alimenticios, como cereales, harinas y pastas, carnes, leche y huevos presentaron estabilidad de precios relativos a lo largo del tiempo. CONCLUSIONES: La evolución de los precios relativos de los alimentos en el municipio de Sao Paulo muestra tendencia desfavorable para el mantenimiento ...


OBJECTIVE: To analyze the evolution of relative prices of food groups and its influence on public healthy eating policies. METHODS: Data from the municipality of Sao Paulo between 1939 and 2010 were analyzed based on calculating index numbers. Data from the Economic Researches Foundation Institute price database and weight structures (1939 to 1988) and from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (1989 to 2010) were used to. The price database was organized, its consistency tested and prices were deflated using the consumer price index. Relative prices were calculated and associated to food categories and groups, according to the food pyramid guide adapted for the Brazilian population. The price indices for each group were calculated according to Laspeyres modified formula. The general food price index was compared with the indices for each food group and respective category: fresh food, processed food, beverages, meat, legumes, milk and eggs, cereals and root vegetables and eating out. RESULTS: Price indices for fat, oil, spices, sugars and sweets and processed food showed relative price reduction. Fresh food, such as fruit and vegetables, showed an increase in relative prices. Other food groups, such as cereals, flour and pasta, meat, milk and egg, showed a steadier long term trend in relative prices. CONCLUSIONS: The evolution of relative prices of food in the city of Sao Paulo demonstrates a negative trend towards healthy eating at household level in the long run. .


Asunto(s)
Humanos , Alimentos/economía , Brasil , Presupuestos , Costos y Análisis de Costo , Frutas , Alimentos Integrales/economía , Renta , Inflación Económica , Política Nutricional , Salud Pública , Verduras
16.
Rev. saúde pública ; 47(3): 571-578, jun. 2013. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-690831

RESUMEN

OBJETIVO: Atualizar estimativas sobre consumo de sódio no Brasil. MÉTODOS: Foram utilizados dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. Realizou-se a conversão em nutrientes dos registros de aquisição de alimentos dos domicílios brasileiros por meio de tabelas de composição de alimentos. Foram calculadas a disponibilidade média de sódio/pessoa/dia e a disponibilidade média ajustada para um consumo energético diário de 2.000 kcal. Calculou-se a contribuição de grupos de alimentos selecionados para o total de sódio disponível para consumo no domicílio e comparou-se com aqueles da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003. RESULTADOS: A quantidade diária de sódio disponível para consumo nos domicílios brasileiros foi de 4,7 g para ingestão diária de 2.000 kcal, mantendo-se mais de duas vezes superior ao limite recomendado de ingestão desse nutriente. A maior parte do sódio disponível para consumo provém do sal de cozinha e de condimentos à base de sal (74,4%), mas a fração proveniente de alimentos processados com adição de sal aumentou linear e intensamente com o poder aquisitivo domiciliar (12,3% do total de sódio no quinto inferior da distribuição da renda por pessoa e 27,0% no quinto superior). Observou-se redução na contribuição de sal e condimentos à base de sal (76,2% para 74,4%) e dos alimentos in natura ou processados sem adição de sal (6,6% para 4,8%) e aumento dos alimentos processados com adição de sal (15,8% para 18,9%) e dos pratos prontos (1,4% para 1,6%) na comparação com a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003. CONCLUSÕES: O consumo de sódio no Brasil mantém-se em níveis acima da recomendação máxima para esse nutriente ...


OBJETIVO: Actualizar estimativas sobre consumo de sodio en Brasil. MÉTODOS: Se utilizaron datos de la Investigación de Presupuestos Familiares 2008-2009. Se realizó la conversión en nutrientes de los registros de adquisición de alimentos de los domicilios brasileños por medio de tablas de composición de alimentos. Se calcularon la disponibilidad promedio de sodio/persona/día y la disponibilidad promedio ajustada para un consumo energético diario de 2000 kcal. Se calculó la contribución de grupos de alimentos seleccionados para el total de sodio disponible para consumo en el domicilio y se comparó con los datos de la Investigación de Presupuestos Familiares 2002-2003. RESULTADOS: La cantidad diaria de sodio disponible para consumo en los domicilios brasileños fue de 4,7 g para ingestión diaria de 2000 kcal, manteniéndose más de dos veces mayor al límite recomendado de ingestión de dicho nutriente. La mayor parte del sodio disponible para consumo proviene de la sal de cocina y de condimentos a base de sal (74,4%), sin embargo, la fracción proveniente de alimentos procesados con adición de sal aumentó linear e intensamente con el poder adquisitivo domiciliar (12,3% del total de sodio en la quinta parte inferior de la distribución de renta por persona y 27,0% en la quinta parte superior). Se observó reducción en la contribución de sal y condimentos a base de sal (de 76,2% a 74,4%) y de los alimentos in natura o procesados sin adición de sal (de 6,6% a 4,8%) y aumento de los alimentos procesados con adición de sal (de 15,8% a 18,9%) y de las comidas listas (de 1,4% a 1,6%) en comparación con la Investigación de Presupuestos Familiares 2002-2003. CONCLUSIONES: El consumo de sodio en Brasil se mantiene en niveles por encima de la recomendación máxima para dicho nutriente ...


OBJECTIVE: To update estimates of sodium intake in Brazil. METHODS: We used data from the Brazilian Household Budget Survey of 2008-2009. Records of food purchases of households were converted into nutrients using food composition tables. Mean sodium availability per person per day and mean adjusted availability for a 2,000 kcal daily energy intake were calculated. The contribution of food groups to the total household sodium availability was calculated and compared to results estimated from the 2002-2003 Household Budget Survey. RESULTS: Mean daily sodium available for consumption in Brazilian households was 4.7 g per 2,000 kcal per day, thus still more than twice the recommended levels of intake for this nutrient. Although most of the sodium available for intake is derived from table salt or salt-based condiments (74.4%), the fraction derived from processed foods with added salt showed a strong linear increase with household income (12.3% of total sodium intake in the lower quintile of per capita income distribution and 27.0% in the upper quintile). There was a reduction in the contribution of salt and salt-based condiments (76.2% to 74.4%) and fresh or processed foods without added salt (6.6% to 4.8%) and an increase of processed foods with added salt (15.8% to 18.9%) and ready meals (1.4% to 1.6%), when compared to results estimated from the 2002-2003 Household Budget Survey. CONCLUSIONS: Sodium intake in Brazil remains at levels above the recommended maximum for this nutrient in all Brazilian macro regions and income strata. There was stability in the total household sodium availability, and an increase in the fraction from processed foods with addition of salt and ready meals, when comparing 2008-2009 with 2002-2003. .


Asunto(s)
Femenino , Humanos , Masculino , Presupuestos/estadística & datos numéricos , Encuestas sobre Dietas/estadística & datos numéricos , Alimentos/estadística & datos numéricos , Cloruro de Sodio Dietético/administración & dosificación , Brasil , Recolección de Datos/métodos , Ingestión de Energía , Composición Familiar , Conducta Alimentaria , Manipulación de Alimentos/estadística & datos numéricos , Alimentos/economía , Renta/estadística & datos numéricos , Población Rural , Sodio , Población Urbana
17.
Rev. saúde pública ; 47(supl.1): 190s-199s, Fev. 2013. graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-674856

RESUMEN

OBJETIVO: Caracterizar o consumo alimentar mais frequente da população brasileira. MÉTODOS: Foram analisados dados referentes ao primeiro dia de registro alimentar de 34.003 indivíduos com dez anos ou mais de idade que responderam ao Inquérito Nacional de Alimentação, composto por amostra probabilística da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. O padrão de consumo foi analisado segundo sexo, grupo etário, região e faixa de renda familiar per capita. RESULTADOS: Os alimentos mais frequentemente referidos pela população brasileira foram arroz (84,0%), café (79,0%), feijão (72,8%), pão de sal (63,0%) e carne bovina (48,7%), destacando-se também o consumo de sucos e refrescos (39,8%), refrigerantes (23,0%) e menor presença de frutas (16,0%) e hortaliças (16,0%). Essa configuração apresenta pouca variação quando se consideram os estratos de sexo e faixa etária; contudo, observa-se que os adolescentes foram o único grupo etário que deixou de citar qualquer hortaliça e que incluiu doces, bebida láctea e biscoitos doces entre os itens mais consumidos. Alimentos marcadamente de consumo regional incluem a farinha de mandioca no Norte e Nordeste e o chá na região Sul. Houve discrepâncias no consumo alimentar entre os estratos de menor e maior renda: indivíduos no quarto de renda mais elevada referiram sanduíches, tomate e alface e aqueles no primeiro quarto de renda citaram os peixes e preparações à base de peixe e farinha de mandioca entre os alimentos mais referidos. CONCLUSÕES: Existe um padrão básico do consumo alimentar no Brasil que inclui entre os alimentos mais consumidos arroz, café, feijão, pão de sal e carne bovina, associado ao consumo regional de alguns poucos itens. Particularmente entre os adolescentes, alimentos ricos em gordura e açúcar são também de consumo frequente.


OBJECTIVE: To describe the most commonly consumed foods in Brazil. METHODS: This analysis is based on food intake data obtained on the first of two non-consecutive days' food records from 34,003 subjects aged 10 or over, resident in 13,569 households selected to participate in the National Dietary Survey 2008-2009 from the probabilistic sample defined for the Household Budget Survey 2008-2009. Consumption patterns were analyzed according to gender, age, regions and per capita family income. RESULTS: The most frequently recorded foods were rice (84.0%), coffee (79.0%), beans (72.8%), bread (63.0%), and red meat (48.7%). The intake of fruit juice (39.8%) and soft drinks (23.0%) is notable, as is the low intake of fruit (16.0%) and vegetables (16.0%). This scenario was similar across all age and sex groups; however, adolescents were the only age group which did not report any vegetables and included candies, sweetened dairy beverages and cookies among the most frequently recorded foods. Some foods are of markedly regional intake, such as manioc flour in the North and Northeast and tea in the South Region. Analysis according to income quartile revealed important differences between the highest and lowest income stratum. Subjects in the highest income quartile reported consuming sandwiches, tomatoes, and lettuce and those in the lowest income quartile cited manioc flour and fish and seafood among the most recorded foods. CONCLUSIONS: There is a basic food intake pattern in Brazil based on rice, beans, coffee, bread, and beef with small but consistent regional variation. The consumption of items rich in fat and sugar is also frequent, particularly among adolescents.


OBJETIVO: Caracterizar el consumo alimentario más frecuente de la población brasileña. MÉTODOS: Se analizaron datos relacionados al primer día de registro alimentario de 34.003 individuos con diez años o más de edad que respondieron a la Pesquisa Nacional de Alimentación, compuesto por muestra probabilística de la Investigación de Presupuestos Familiares 2008-2009. El patrón de consumo fue analizado según sexo, grupo etario, región y rango de renta familiar per capita. RESULTADOS: Los alimentos más frecuentemente referidos por la población brasileña fueron arroz (84,0%), café (79,0%), granos (72,8%), pan de sal (63,0%) y carne bovina (48,7%), destacándose también el consumo de jugos y refrescos (39,8%), gaseosas (23,0%) y menor presencia de frutas (16,0%) y hortalizas (16,0%). Esa configuración presenta poca variación cuando se considera los estratos de sexo y grupo etario, sin embargo, se observa que los adolescentes constituyeron el único grupo etario que dejó de citar cualquier hortaliza y que incluyó dulces, bebida láctea y biscochos dulces entre los itens más consumidos. Alimentos de marcado consumo regional incluyen la harina de yuca en el Norte y Noreste y el té en la Región Sur. Hubo discrepancias en el consumo alimentario entre los estratos de menor y mayor renta: individuos en el cuarto de renta más elevada refirieron sándwiches, tomate y lechuga y aquellos en el primer cuarto de renta citaron los pescados y preparaciones a base de pescado y harina de yuca entre los alimentos más referidos. CONCLUSIONES: Existe un patrón básico de consumo alimenticio en Brasil que incluye entre los alimentos más consumidos arroz, café, granos, pan de sal y carne bovina, asociado al consumo regional de algunos pocos itens. Particularmente entre los adolescentes, alimentos ricos en grasa y azúcar son también de consumo frecuente.


Asunto(s)
Adolescente , Adulto , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Niño , Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Adulto Joven , Encuestas sobre Dietas , Dieta/estadística & datos numéricos , Conducta Alimentaria , Alimentos/estadística & datos numéricos , Brasil , Presupuestos , Dieta/economía , Alimentos/economía , Renta
18.
São Paulo; s.n; 2013. 123 p. tab, graf.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: lil-713173

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Programas de transferência de renda começaram a ser implantados no Brasil em 1990, foram gradativamente expandidos até 2003 e, a partir de então, foram integrados no Programa Bolsa Família. As avaliações de impacto dos programas de transferência de renda sobre alimentação dos beneficiários brasileiros são escassas e não apresentam resultados consistentes. OBJETIVO: Avaliar o impacto do Programa Bolsa Família (doravante denominado programa) sobre a aquisição de alimentos em famílias de baixa renda no Brasil. MÉTODOS: Foram utilizados dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares realizada em 2008-09 em uma amostra probabilística de 55.970 domicílios brasileiros. Esta pesquisa coletou em cada domicílio dados relativos à quantidade e custo de todas as aquisições de alimentos e bebidas realizadas em um período de sete dias consecutivos. O valor per capita do gasto semanal e da energia diária, relativos a cada item alimentar, foram calculados. A avaliação de impacto foi realizada para o conjunto dos domicílios de baixa renda (com renda per capita inferior a R$210,00) e, separadamente, para os domicílios deste conjunto com renda superior e inferior à mediana, doravante denominados, respectivamente, domicílios pobres e extremamente pobres. O impacto do programa sobre a aquisição de alimentos foi estabelecido comparando-se indicadores da aquisição de alimentos entre domicílios beneficiados e não beneficiados pelo programa, que foram agrupados em blocos e pareados com base no escore de propensão de cada domicílio possuir moradores beneficiários. Pelo método do pareamento com escore de propensão criaram-se blocos de domicílios beneficiados e não beneficiados pelo programa homogêneos com relação a um grande elenco de potenciais variáveis de confundimento para a associação entre a condição de participar do programa e a aquisição domiciliar de alimentos. Os indicadores da aquisição de alimentos utilizados incluíram o gasto com a aquisição de alimentos e a quantidade de alimentos adquirida ou sua disponibilidade. Os valores per capita do montante gasto em reais e da disponibilidade em energia foram comparados levando-se em conta o conjunto dos itens alimentares e três grupos criados com base na extensão e propósito do processamento industrial a que o item alimentar foi submetido: alimentos in natura ou minimamente processados, ingredientes culinários processados e produtos prontos para consumo (processados ou ultraprocessados).


Asunto(s)
Familia , Dieta , Ingestión de Alimentos , Renta , Pobreza/prevención & control , Alimentos/economía , Brasil , Salud de la Familia
19.
Cad. saúde pública ; 28(12): 2349-2361, dez. 2012. ilus, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-661161

RESUMEN

Este estudo tem por objetivo avaliar a relação entre o custo da alimentação e a densidade energética da dieta consumida nos domicílios brasileiros. Utilizaram-se dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF-2008/2009) para identificação dos alimentos com consumo mais relevante e seus preços. Tais alimentos foram agrupados, resultando em uma cesta de 67 produtos. Empregou-se a programação linear para composição de cestas isoenergéticas, minimizando o afastamento da dieta média encontrada nos domicílios. Foram impostos limites para quantidade de inclusão dos itens e contribuição energética dos grupos de alimentos; e uma redução no custo médio da dieta foi aplicada a intervalos de R$0,15 até o menor custo possível. Identificou-se associação inversa entre densidade energética e preço da dieta (p < 0,05), e, no menor custo possível, obteve-se o valor máximo de densidade energética. Verificou-se que restrições no custo da alimentação resultaram na seleção de dietas com maior densidade energética, indicando que o custo da alimentação pode conduzir à adoção de dietas inadequadas no Brasil.


This study aimed to evaluate the relationship between the cost and energy density of diet consumed in Brazilian households. Data from the Brazilian Household Budget Survey (POF 2008/2009) were used to identify the main foods and their prices. Similar items were grouped, resulting in a basket of 67 products. Linear programming was applied for the composition of isoenergetic baskets, minimizing the deviation from the average household diet. Restrictions were imposed on the inclusion of items and the energy contribution of the various food groups. A reduction in average cost of diet was applied at intervals of R$0.15 to the lowest possible cost. We identified an inverse association between energy density and cost of diet (p < 0.05), and at the lowest possible cost we obtained the maximum value of energy density. Restrictions on the diet's cost resulted in the selection of diets with higher energy density, indicating that cost of diet may lead to the adoption of inadequate diets in Brazil.


Asunto(s)
Humanos , Encuestas sobre Dietas/economía , Ingestión de Energía , Ingestión de Alimentos , Alimentos/economía , Brasil , Encuestas sobre Dietas/tendencias , Conducta Alimentaria
20.
Rev. méd. Chile ; 140(3): 305-312, mar. 2012. ilus, tab
Artículo en Español | LILACS | ID: lil-627642

RESUMEN

Background: During recent decades household incomes have increased steadily, leading to changes in dietary habits and food expenditure. Aim: To report changes in household food expenditure focusing on trends in processed food across income quintiles in Metropolitan Santiago. Material and Methods: Information obtained from the Fourth (1986-1987), Fifth (1996-1997) and Sixth National Institute of Statistics (INE) Surveys (2006-2007) were used. Food expenditure data over the study periods was extracted from household expenditure surveys (HES) after verifying and adjusting food prices registered by the INE to current 2007prices. Results: Absolute food expenditure over the study period increased for all groups; the largest increase was found in lowest income quintiles; however, the proportion of total family budget spent on food decreased in all groups. The largest increases in food expenditure corresponded to sweetened beverages, processed fruit juices, alcoholic drinks, ready meals and "eating out". Expenditure on fish rose slightly whereas the absolute spending on legumes, eggs and oils decreased. Expenditure in processed food as percentage of total food expenditure increased from 42% to 57% of total for mean household. For the 2nd quintile it rose from 31% to 48% and for the lowest quintile increased from 53% to 68% over the three decades (1987-2007). Changes were greatest in energy rich processed foods such as bread, pastries, confectioneries and granulated sugar. These particular foods are of high energy density and contain high amounts of saturated fat, sodium and added sugars. Conclusions: These results confirm that food consumption patterns over the past decades have progressively departed from the recommended dietary guidelines given by national and international health organizations.


Asunto(s)
Humanos , Encuestas sobre Dietas , Alimentos/economía , Bebidas/economía , Chile , Ingestión de Energía , Comida Rápida/economía , Análisis de los Alimentos , Conducta Alimentaria , Abastecimiento de Alimentos/economía , Abastecimiento de Alimentos/estadística & datos numéricos , Alimentos/estadística & datos numéricos , Frutas/provisión & distribución , Población Urbana , Verduras/provisión & distribución
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA